Positivo. E agora?

Nós mulheres desde que nascemos já estamos sendo preparadas para a maternidade, pode-se perceber esse fato, quando o primeiro brinquedo que ganhamos é uma boneca, e consequentemente nosso segundo é um carrinho delas. Aprendemos a dar nome, e chamarmos de filha. Trocamos as fraldas, damos mamadeira, e colocamos para dormir ao mesmo tempo em que somos colocadas na cama para dormir também.
Contudo existe uma diferença enorme, em brincar de mamãe e realmente descobri que logo logo todas aquelas brincadeiras de criança, terá que servir de alguma coisa, porque em menos de um ano você será responsável por um bebê que irá chamar de filho.
Lembro como se fosse ontem, ou melhor como se fosse agora, consigo até sentir os sentimentos daquele momento, em que após fazer alguns exames para que pudesse começar a medicação com Roacutan, uma vez que, o BetaHCG é solicitado, pois de maneira nenhuma, gestantes podem fazer o uso deste medicamento.Descubro a gravidez. Meus sentimentos foram desespero e surpresa, bambeie as pernas, suei frio, e todos os planos que tinha feito para o ano seguinte, foi se desmanchando na minha frente. Mas se alguém me perguntar, se em algum momento sentir raiva ou tristeza por aquela situação, eu respondo, não! Porque, mesmo com medo, eu me sentia feliz, e pensei "poxa, vou ter um bebe!"
Acho que uma mulher que ainda não viveu este momento, não sabe como os milésimos de segundos em que você descobre a gravidez, se tornam horas. Você olha para aquele papel com um positivo bem estampado na cara, e ver sua vida presente e futura passando por seus olhos.
E é ai que a brincadeira começa, desde contar ao pai da criança, e familiares até começar os sintomas. Um sono, uma bambeira, um batalhão de hormônios, que fazem você rir e chorar, te enjoa, te deixa de um mau humor, uma fome sem explicação ligado à falta de apetite. Cada dia, se torna uma semana, é como se o tempo não passasse, e você olha e pensa que nunca mais vai olhar para aquele hamburgão e irá querer comê-lo, sem sentir ânsia. Ou quando você sente uma vontade louca de comer caldinho de feijão cozido com azeite ou a polenta da escola que você estudou no ensino médio.
Por mais difícil que seja, em momento nenhum nos arrependemos,
porque no final de tudo sabemos que valerá a pena, um amor que ultrapassa limites e totalmente diferente do que já sentimos por alguém. Nosso pensamento está em como será ver pela primeira vez seu rostinho, e ouvi primeiro de muitos choros. O amor de mãe é incondicional, e só entendemos o amor de nossas mães quando nos tornamos uma também.

Obs.: Esse texto foi um relato de como foi meus últimos meses, claro que existe algumas mamãe sortudas que não sentem sintomas algum.



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Comentários

2 comentários:

  1. Eu gostei muito da forma que você ligou a infância com a sua gravidez, sem dúvidas eu na hora certa também desejarei ser mamãe. Seu texto me emocionou de verdade!

    Estou seguindo, se quiser dá uma passadinha no meu blog.

    http://lape-tite.blogspot.com.br/

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  2. Nossa meu coração acelerou só de ler e me imaginar um dia tendo a certeza de que estou grávida rsrsrs, deve ser mt emoção mesmo, bjus!

    bomhumornaosaidemoda.blogspot.com

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